Qual a diferença entre o novo TD-25 e o antigo TD-15 V-Drums?

Qual a diferença entre o novo TD-25 e o antigo TD-15 V-Drums?



Peguem nas baquetas: chegou um novo kit à cidade. O novo Roland TD-25 da série V-Drums esteve em foco na MusikMesse 2015 a fazer revirar cabeças, abrir bocas de espanto e criar trovoadas. Amigo da carteira, o TD-25K(£1,595) e TD-25KV (£2,145) estão colocados a meio da gama V-Drums e sucedem à aclamada série TD-15. Mas todos se perguntam – o que mudou?

Não se trata de um ‘rebrand’ ou ‘facelift’. Os novos kits TD-25 representam um conceito totalmente novo, com grandes inovações em relação ao ido TD-15. Motivados pela opinião de autênticos profissionais da bateria, estes kits possuem tudo o que precisas (e nada que não precisas).

Vais descobrir um módulo TD-25 mais poderoso, com melhores sons de bateria. Há um interface simplificado cuja operação te permite escolher e editar kits facilmente. Pode ser importada música via USB ou smartphone mais rapidamente, enquanto um novo sistema de gravação áudio resolve os problemas de gravar demos com qualidade profissional e partilhar a tua música online. Há perguntas...?

O que há de tão especial no novo módulo TD-25?

Essa é provavelmente a grande questão. O som do módulo TD-15 era dinamite, mas o novo TD-25 suplanta-o. Este novo “cérebro” deriva do processador do nosso topo de gama TD-30, portanto oferece sons de bateria de maior qualidade e maior expressividade que o TD-15, ao mesmo preço, além de poder responder a um trabalho de baquetas mais subtil. As opiniões mostravam-nos que os bateristas não querem centenas de simulações de kits disparatadas, então priorizámos a memória do TD-25 de acordo com isso: os 18 kits pré-configurados oferecidos pelo TD-25 podem ser menos que os 50 que se encontram no TD-15, mas estão numa classe totalmente à parte.

Então trata-se de qualidade, em vez de quantidade?

Exacto. O núcleo escolhido de kits integrados no TD-25 possui todo o alcance dinâmico que esperarias do módulo TD-30, com técnicas arrojadas como rim shots, rolls, flams e ghost notes, fielmente reproduzidas pela icónica tecnologia de modelação comportamental SuperNATURAL da Roland. Além disso, se quiseres mais opções de kits, haverá kits descarregáveis gratuitamente e regularmente para extrair da webpage do TD-25.

Como é a operabilidade do TD-25 comparada com o TD-15?

Uma vez mais, é mais simplificada. Os 18 kits estão divididos em seis categorias genéricas (“Rock”, “Jazz”, etc.), com um mostrador fácil de percorrer e selecionar. As opiniões recolhidas diziam-nos que os utilizadores do TD-15 se fatigavam a editar presets, então, no TD-25, desenvolvemos um sistema mais simples que te motiva a explorar. Em vez de menus em camadas no monitor, cada peça possui um botão específico: carrega no botão “snare” (ou bate no pad) e começa a editar parâmetros como volume, abafamento e afinação. Mesmo em concerto, é fácil fazer pequenos ajustes ao kit, como mudar para uma tarola de maple ou ajustar todos os timbalões simultaneamente, mas se criares uma monstruosidade, o botão “undo” leva-te de volta ao início. Com todo o respeito pelo TD-15, nunca foi tão intuitivo assim.

Gosto de “jammar” com backing tracks: ainda é possível fazê-lo no TD-25?

Podes apostar nisso: o TD-15 tinha backing tracks integradas, mas pensamos que a flexibilidade de conectividade do novo TD-25 é mais “jam-friendly”. Fiel ao ditado “less-is-more”, não há canções memorizadas no módulo (excepto uma com propósito de demonstração), mas os bateristas podem reproduzir WAV/MP3 através de memória USB ou ligando um smartphone via jack. Podes até fazer loop e ajustar a velocidade de reprodução de secções complexas, até as dominares. Uma vez mais, tem as características que precisas – não a tralha de que não precisas.

Como é a configuração de pads TD-25 comparada com o TD-15?

É uma experiência de execução mais gratificante, mais fiel à física de baterias acústicas, graças a uma atualização a alguns elementos-chave.

Quer a tarola quer os hi-hats são áreas das quais o TD-25K se pode gabar em relação ao anterior modelo TD-15K. O TD-25K beneficia de uma tarola PDX-100 maior, que suporta sensibilidade posicional (onde acerta a tua batida), e não vais deixar de notar que o V-Hi-hats VH-11 se encaixa num suporte hi-hat acústico que anteriormente terias de comprar, até ao TD-15KV, para poder possuir.

Senta-te no kit TD-25KV e vais notar como o design “full-mesh” se estende até à margem de cada pad de timbalão, enquanto os pads PD-85 e PDX-100 maiores te oferecem maior área para tocar. Um segundo prato crash CY-12C12'' é sempre bem-vindo também – apenas um nunca parece suficiente!

Vou achar mais fácil fazer gravações no TD-25?

Esse é outro salto em frente em relação ao TD-15. Alguns bateristas adoram usar MIDI para disparar software e gravar os seus beats – mas muitos outros acham isso desconcertante. Quer desejes criar uma demo profissional, colocar a tua música na web ou avaliar a tua técnica, a função de gravação áudio integrada no TD-25 é uma forma mais rápida e fácil de captar os teus beats que a característica Quick Rec do TD-15. Digamos que recebes um email do teu vocalista, a pedir um beat para o seu novo riff. Em vez de te embrulhares em micros e software para gravar uma pista de bateria decente, basta descarregar o riff para uma memória USB, carregá-lo para o TD-25 e tocar por cima até aperfeiçoares a tua parte. Então gravas a tua pista de bateria (com ou sem metrónomo), exportas via USB e envias a música através da web. Uma faixa de bateria de qualidade, excelente som e pronta a misturar, num ápice.

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