Bio
Com sua assinatura sonora, João Barone, integrante d'Os Paralamas do Sucesso, se tornou um dos melhores e mais reconhecidos bateristas do Brasil, surgido na geração rock dos anos 80.
A música sempre esteve presente no seu ambiente familiar, quando desde criança já ouvia os discos de rock, jazz e MPB que seu pai e irmãos sempre tocavam. O primeiro contato com a bateria foi aos 9 anos, quando assistiu os ensaios da banda de rock do seu irmão mais velho, realizados na garagem de casa. Descobriu ali uma paixão que ainda levaria tempo para reencontrar.
Alguns anos depois, autodidata na bateria, juntou-se aos amigos de rua para dar canjas em bandas de baile, interpretando músicas dos Beatles. Com as pressões dos estudos, deixou de lado suas ambições como baterista por um tempo.
Foi então que em 1981, bateu de frente com Os Paralamas do Sucesso, de forma repentina, ao conhecer Hebert Vianna e Bi Ribeiro, assumindo as baquetas em um show na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, depois que um certo Vital não apareceu para tocar. A afinidade e entrosamento entre os três foi instantânea.
Depois disso, em 1982, foi efetivado como baterista e assumiu de vez as baquetas daquela que se tornaria uma das principais bandas do País.
Desde a explosão do hit Vital e Sua Moto, em 1983, muita coisa mudou. Os Paralamas imprimiram uma assinatura sonora inconfundível, onde Barone colocou em destaque o papel da bateria naquela efervescente cena musical, especialmente depois da revelação da banda no primeiro Rock in Rio, em 1985. A mistura de ritmos afro-brasileiros e do reggae foi parte da receita que consagrou a banda ao longo das décadas seguintes. Barone também gravou com grandes artistas do naipe de Gilberto Gil, Rita Lee, Marina Lima, Lenine, Zizi Possi, entre outros e ainda produziu novos artistas e bandas como a Conexão Japeri, do na época iniciante Ed Motta.
Nessa longa jornada, Barone teve seu trabalho reconhecido e acumulou inúmeras premiações com Os Paralamas, como quatro Grammys Latinos, além de varias escolhas de público como melhor instrumentista do Prêmio Multishow de Música Brasileira, da Associação Paulista de Críticos de Arte, além de outras votações de revistas e jornais.
Barone escolheu e usou ao longo de anos em seu kit as ferramentas de percussão da Roland, que lhe proporcionam sonoridades diversas como timbres eletrônicos, samples e loops, indispensáveis nas suas performances ao vivo. Atualmente, utiliza o pad SPD-SX.
Nos shows do projeto “Call The Police” - onde interpreta o repertório do lendário trio junto com Rodrigo Santos e Andy Summers - usa um set percussivo com pads PDX-6.